terça-feira, 5 de março de 2013

Mnemosyne

Na leitura de um texto de Giorgio Agamben sobre Aby Warburg, encontrando boas pistas para seguir o Cine Fantasma:
"Ele definiu o Atlas Mnemosyne uma vez, de maneira um tanto enigmática, como uma 'história das fantasias para pessoas verdadeiramente adultas'. Se considerarmos a função que ele atribuía à imagem como órgão da memórias social e engrama das tensões espirituais de uma cultura, compreendemos o que ele quis dizer: seu atlas era uma espécie de gigantesco condensador recolhendo todas as correntes energéticas que tinham animado e animavam ainda a memória da Europa, tomando corpo em suas 'fantasias'. "
Pg 136, Arte & Ensaios n. 19. Rio de Janeiro, Programa de Pós Graduação em Artes Visuais / Escola de Belas Artes, UFRJ, dezembro de 2009.

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