terça-feira, 12 de março de 2013

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Postado no dia 11 de Março de 2013 - 16h20m

Cine Fantasma

Projeto parte do mapeamento de salas desativadas

Texto: João Paulo Quintella • PÁGINA 1 de 1

Cinemas de rua voltam do além graças aos projetores do Coletivo Fantasma
Um mundo que foi e não é mais. É nesse espectro que operam as
vídeointervenções da série Cine Fantasma. O projeto parte do mapeamento
de cinemas de rua desaparecidos, desativados, destruídos. Nas últimas
décadas, os shoppings parecem ter sugado a alma das salas de exibição.
O projeto Cine Fantasma opera um mecanismo de reencarnação através
de imagens projetadas nas fachadas de edifícios onde um dia habitaram os
cinemas.
No momento que o Rio vê seu desenho urbano sendo reconfigurado, os
fantasmas se manifestam mexendo não no concreto mas na memória da
cidade. A ação desses seres, para além da assombração, produz uma
reflexão sobre a identidade cultural e arquitetônica das cidades por onde
passam. Como projeção, falam sobre o que vimos e não vemos mais e,
principalmente, sobre as possibilidades de [re]impressão sobre um território
em mutação.
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Coletivo Fantasma em ação
A próxima edição acontece nesta quarta, dia 13, na [Cine]lândia, no centro
do Rio. Mas os fantasmas não existem só por lá e dia 04 de Abril prometem
aparecer em Fortaleza. Os horários nunca são divulgados com antecedência
mas considerando a natureza notívaga desses seres o encontro não é tão
improvável. Antes disso, acontece amanhã, terça 12, um debate com o
Coletivo Fantasma às 20hs no CCBB do Rio de Janeiro.

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