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Não estamos simplesmente propondo uma atitude saudosista de louvar um tempo bom que já passou.
Interessa-nos sobretudo a oportunidade de reflexão sobre a arquitetura da cidade e das imagens, não somente em seu aspecto físico, palpável, mas também em sua dimensão simbólica, poética, dos imaginarios e coletivos que incita, das formas sociais e dos comportamentos que produz.
Com esta ação pública, que reverencia os cinemas de rua, acreditamos que é a própria vida de bairro que está sendo requisitada, nas possibilidades de construção de uma memória comum que encanta e imanta.
A primeira edição do projeto acontece em março, na Mostra do Filme Livre, no Rio de Janeiro.
Por duas noites, entre 20h e 24h, um carro equipado com projetor percorrerá um trajeto previamente mapeado, detendo-se por períodos de no máximo meia hora nos pontos onde acontecerão as (assombr)ações.
Um pequeno cortejo, a pé, acompanha o carro que carrega o projetor.



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